terça-feira, 15 de maio de 2012

Simão e Ana Duarte dos Santos: casal-modelo em Milão

O Brasil estará presente em Milão com uma delegação de bispos, ligados à Comissão para a Vida e a Família, da CNBB, além de sacerdotes, religiosas, e naturalmente, famílias.

O casal Simão e Ana Duarte dos Santos é membro do Pontifício Conselho para a Família. Engajados no Rio de Janeiro como agentes de pastoral, preparam noivos para o matrimônio e lhes explicam o que é uma vida a dois. Simão garante que com este trabalho, cada vez mais casais não unidos sacramentalmente estão optando por fazê-lo.

“Como agente pastoral familiar, nosso trabalho é ligado eminentemente junto às famílias. E o que nos estamos vendo é a falta de preparação para o matrimônio. No Brasil, estamos preparando melhor os casais para assumir este compromisso e entender o que é o matrimônio cristão católico. Temos obtido uma série de sucessos, a diminuições das separações de casais que passam pelo mundo da pastoral, que fazem cursos de noivos, que se preparam para isso. Temos visto um entendimento melhor do que é um matrimônio, uma vida a dois, e a redução do número de separações tem sido constante. O aumento tem sido em função também do aumento populacional, das uniões estáveis, das uniões que não têm o sacramento matrimonial, somente a união cível. Posso afirmar que a realização e regularização de matrimônios têm aumentado constantemente”.

Do Brasil, Simão e Ana levarão a Milão um esboço sobre o relatório que vêm preparando na orientação para a preparação ao matrimônio:

“Nosso grande trabalho para este ano foi o que nos foi pedido pelo Pontifício Conselho para a Família: a unificação do documento que vai abordar toda forma de tratamento da preparação do matrimônio. Levaremos isto a Milão, nossa colaboração de como está agindo o Brasil na preparação destes noivos, para que o Conselho possa elaborar um documento a nível mundial sobre a preparação ao matrimônio”.

“O tema do Encontro: “Família, Trabalho e Festa”, quer demonstrar que o trabalho, a família e a diversão têm que estar intimamente ligados. Não se pode separar nem dar valores diferentes a eles. Para que a família tenha harmonia, devemos atender os pressupostos educação, lazer, religião e trabalho. Isto foi muito sabiamente demonstrado pelo Santo Padre ao escolher o tema deste Encontro Mundial”.

Simão e Ana, que se casaram aos 19 e 17 anos, estão festejando suas bodas de ouro nestes dias. Qual é a fórmula do sucesso de uma união tão duradoura?

“O respeito, em primeiro lugar, das individualidades e da personalidade. Ninguém pode transformar ninguém. Eu sou filho de índio, ela é filha de europeus; eu sou Flamengo, ela torce pelo Vasco; eu gosto de feijoada, ela gosta de bacalhoada. Temos gostos completamente diferentes, temos que nos adaptar, entender, harmonizar. Ela gosta de praia, eu de serra. Mas que estes 50 anos juntos estão na força do respeito aos gostos, às individualidades, ao tratamento... enfim, a palavra básica e objetiva é respeito à individualidade: entender o outro ser como ele o é, e não querer transformá-lo em mim, naquilo que eu sou”.
Fonte: Rádio Vaticano
Local:Cidade do Vaticano

A aprovação dos Estatutos da Comunidade Católica Shalom

Cardeal Rylko entrega o decreto da aprovação definitiva ao fundador


ROMA, terça-feira, 15 de maio de 2012 (ZENIT.org) - Um dia histórico para a Comunidade Católica Shalom. Assim pode ser definida esta sexta-feira, dia 11 de maio, data em que a instituição recebeu das “mãos da Igreja” seus Estatutos definitivos através do Conselho Pontifício para os Leigos – CPL.
Ao discursar no CPL, Moysés Azevedo, Fundador e Moderador geral da Associação relembrou o dia 9 de julho de 1980, dois anos exatos, anterior à fundação da Comunidade. “Naquele dia, em Fortaleza, na Missa de abertura do Congresso Eucarístico Nacional vivi um encontro indescritível: o encontro de um jovem de vinte anos com o sucessor de Pedro, o nosso inesquecível Beato João Paulo II”, disse.
Naquela ocasião, Moysés ofertou sua juventude em favor da evangelização dos jovens que estavam mais distantes da Igreja. “Ali, aos pés de Cristo e ao pé do sucessor de Pedro, eu recebi uma graça que eu não poderia prever, e que ainda hoje é muito maior do que nós. Desse encontro resultou em uma graça, que dois anos depois, em julho de 1982, tornou-se a Comunidade Católica Shalom”, descreveu.
A entrega do decreto e do texto final dos estatutos por parte do Cardeal Stanislaw Rylko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, ocorreu na presença do Monsenhor Josef Clemens, do Bispo Miguel Delgado, do fundador da co-fundadora da Comunidade Católica Shalom, Moysés Louro do Azevedo Filho e Maria Emmir Oquendo Nogueira e de alguns missionários Shalom representando o Brasil e os países em que a comunidade está presente.
Hoje, afirmou Cardeal Rylko, "a Igreja, vos dá o selo definitivo da autenticidade do vosso carisma, um ato de confiança e de amor para convosco, e agradece vosso trabalho de evangelização nestes 30 anos. Ao mesmo tempo espero que, fiéis ao vosso carisma, possam continuar com renovado empenho e generosidade cada vez maior no serviço à Igreja e à humanidade inteira”.
"Isto hoje não é um ponto de chegada, mas de partida, a Igreja vos convida, envia e diz: ide e anunciai o Evangelho ao mundo inteiro", exortou o cardeal Rylko.
Falando sobre os Estatutos, o Fundador afirmou que o decreto se tratava do fruto de um caminho cuja fonte bíblica é a narrativa da aparição de Jesus ressuscitado aos Apóstolos situada no Evangelho de João, cap. 20, vers. 19-26. Na ocasião, Azevedo relembrou as palavras recentes de Bento XVI sobre esta passagem bíblica. “É muito importante o que se vê no Evangelho, isto é, que Jesus, aparece aos Apóstolos reunidos em duas aparições no cenáculo e repete várias vezes a saudação “A paz esteja convosco”. Esta saudação tradicional, com o qual deseja-se o shalom, paz, aqui se torna uma coisa nova, torna-se o dom da paz que só Jesus pode dar, porque é o fruto da sua vitória sobre o mal radical”, comentou.

Cruz e ícone no Centro do Poder Político do Brasil

Por Amanda Souza, da Equipe Jovens Conectados
BRASILIA, terça-feira, 15 de maio de 2012 (ZENIT.org) - O Palácio do Planalto recebeu no dia 12 de maio, sábado, uma visita histórica: os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Ícone de Nossa Senhora e a Cruz, estiveram presentes em cerimônia na tarde daquele sábado. O encontro reuniu o arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha e a mando da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Mais de 100 pessoas estiveram presentes.

Os símbolos da JMJ entraram pela rampa principal do Palácio carregados por jovens do movimento de Emaús e crianças e jovens da Pastoral Juvenil Marista. Os dragões da independência, que fazem a segurança do Planalto, ficaram como guarda-costas e fizeram um corredor para a passagem.

A cerimônia começou com o agradecimento do ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Em nome da presidente Dilma Rousseff, ele diz que a fé representa o povo brasileiro. "O Brasil nasceu sobre a égide da cruz e embora sejamos um governo laico, reconhecemos a fé e esses ícones como um momento de reforço à nossa luta, como um convite para continuar nosso ideal de fazer uma nação fraterna e justa”, afirmou.
Em seguida, o arcebispo de Brasília, dom Sérgio da Rocha, refletiu sobre a presença da Cruz da JMJ e do Ícone no centro das decisões do País com a passagem evangélica do Dai a César o que é de César. “Compete aos fiéis participarem na vida política de modo coerente com os ensinamentos da Igreja. A política é um âmbito importante da prática da caridade. Ela nos chama a um forte compromisso com a cidadania, pela construção de uma vida reta. Há necessidade de políticos cristãos, mas antes, precisamos de fiéis que deem um verdadeiro testemunho de Cristo na comunidade civil e política”, destacou Dom Sérgio.
O arcebispo enfatizou que a maior missão dos fiéis é construir a Palavra na vida social de cada um, sem esquecer que a graça de Deus é necessária para alcançar essa meta. Ao remeter-se ao Evangelho, ele disse: “Dai a César o que é de César e dai a Deus o que é de Deus. Devemos dar ao Senhor a importância que lhe cabe, para depois exercer bem nossas atividades, nossa missão”.
Alessandra Veiga, casada há 21 anos e com dois filhos, pediu a sua família que lhe acompanhasse no Bote Fé de Brasília, mas ao final, esteve sozinha. “Eu escutei sobre o evento há 15 dias, e senti que eu tinha de vir ao encontro de Cristo. Vim sem saber nada e, de repente, a cruz estava ao meu lado. Senti um convite de Cristo, que ao me trazer até o Palácio, renovou minhas forças e minha fé. Ele me consolou”, disse emocionada.
Para ela, é difícil falar de política. “Fiquei feliz de terem sido aberto essa casa tão importante para o Brasil. Esperava a presidente, como cidadã, mas o principal era a cruz, Nossa Senhora e o nosso bispo. A partir do momento que eles estiveram aqui nessa casa, espero que eles mudem a política do nosso país”.
Esperança
O secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que a chegada da cruz da JMJ tem a simbologia do povo brasileiro que espera e sofre com a os problemas de desigualdade social.
“A presidenta determinou que abríssemos o Planalto a esses símbolos, pois a Igreja estimula nosso sonho, que é o direito e igualdade a todos os brasileiros. É um desafio para não esquecermos da perspectiva fundamental, que é lutar contra a fome e os valores do nosso povo. Que essa benção derrame sobre nosso governo e nosso País a força necessária para que essa meta seja alcançada por nós”, ressaltou.
Além disso, Carvalho falou em nome da presidente sobre a expectativa de receber, no ano que vem, a Jornada Mundial da Juventude e o Papa Bento XVI. “A chegada do Papa e da Jornada, que trará 3 milhões de jovens, recolocará o Brasil no centro da humanidade. E será toda uma semana de reflexão e renovação social, em que todos relembrarão seu ideal, que é superar essa miséria que temos, as drogas e a violência, para que nossa nação seja cada vez mais solidária e alegre”, reiterou.

sábado, 5 de maio de 2012

Quem é esse tal de Padre Wanderson?

Queridos paroquianos,

É com muita simplicidade e com o espírito de fraternidade que quero apresentar a vocês um pouco da minha vida, do meu chamado e de como percebo essa maravilhosa vocação que é ser padre, a serviço do Reino de Deus e da humanidade.
Dizem que não se ama o que não se conhece. Assim, como queremos construir sempre mais, em nossa Paróquia, uma comunidade de amor e de irmãos, onde o padre e seus paroquianos possam se relacionar em um total espírito de fraternidade, quero aqui tomar a iniciativa de me apresentar, de apresentar os desejos de meu coração, pois muitos de vocês já se conhecem e vivem esse amor já maravilhosamente anunciado pelo nosso querido Pe. Alex, e o novo aqui é o padre.
Inicialmente quero dizer que nasci em uma família simples, que até pouco tempo morava em Jundiaí, mas que agora reside em Jarinú. Recebi a fé de meus pais e desde pequeno sentia em meu coração a vontade de ajudar as pessoas a serem felizes. Não tinha muita clareza do que ser na vida, pensei em ser engenheiro para ajudar as pessoas a terem lugares para morar, pensei ser médico para ajudar as pessoas a não sofrer, pensei em muita coisa, até um dia em que, num retiro, senti um chamado ainda mais intenso para ajudar as pessoas. Era um chamado diferente, não se reduzia à solução dos problemas meramente humanos e passageiros. Tratava-se do convite a ajudar as pessoas a serem verdadeiramente felizes, da ajuda às suas angústias e esperanças, do auxílio à santificação, o que resultaria na vida eterna. Eis aí meu chamado.
Muitos foram os desafios para estar hoje aqui. Eles começaram em casa, mas passaram para o próprio seminário e estenderam-se até mesmo depois de ordenado. Entretanto, todos eles serviram para me ajudar a amadurecer e hoje poder estar, por vontade de Deus e mandato da Igreja, à frente deste maravilhoso povo. Uma coisa é certa, quaisquer desafios que nos sejam colocados, todas as perseguições do mundo valem a pena por uma única missa presidida. É indescritível a experiência onde nós, através de nossas frágeis mãos, por ação do Espírito, possibilitamos o Infinito (Deus), tornar-se presente em um humilde e pequeno pedaço de pão. Todos os esforços do mundo valeriam a pena por uma única eucaristia.
Queridos amigos, quero que vocês tenham a certeza de que desejo, do mais profundo de meu coração, ser para vós um pastor. O pastor é aquele que não mede esforços para ajudar a ovelha. Sou convencido de que meu sacerdócio é um dom e como tal, deve ser acolhido, apreciado e apresentado aos amigos. Por esse motivo quero apresentá-lo a vocês para partilhar com todos dessa alegria que preenche meu coração. Quero ser para vocês um pai espiritual, tendo a cada um como verdadeiros filhos e filhas; filhos que, como nos lembra José Saramago, trata de “um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo".
Terei muitos erros, mas espero que, pela graça de Deus e a constância na oração, maiores sejam os acertos. Assim, termino essa pequena apresentação e ficarei por satisfeito se ela deixar cada um de vocês a vontade para virem e conversar com o padre. Pedir esclarecimentos, apresentar outros pontos de vista, discordar ou criticar alguma coisa que possamos ter feito, bem como para qualquer situação que possam se sentir incomodados. Se nos mantivermos juntos, caminharemos melhor.

Um abraço carinhoso na ternura de Nosso Senhor Jesus,

Pe. Wanderson Cintra Silva
Scio enim cui credidi.

Peregrinação pelo caminho realizado por São Francisco de Assis é reinaugurada na Itália

Roma, 04 Mai. 12 / 06:12 am (ACI/EWTN Noticias)

Os devotos de São Francisco de Assis, poderão agora seguir seus passos através da "Via Francigena", um antigo caminho de peregrinação similar ao de Santiago de Compostela, que vai de Assis à Basílica de São Pedro no Vaticano.

A Opera Romana Peregrinaggi (ORP), do Escritório de Peregrinações do Vaticano, apresentou neste 26 de abril este caminho de espiritualidade, que estava caindo em desuso e que percorre 289 quilômetros começando no povoado onde nasceu o santo chegando até a Sé Apostólica, em Roma.

Em seu transcurso, o caminho atravessa o Mosteiro de Greccio, lugar onde o a reinauguração foi apresentada, e onde São Francisco sentiu a inspiração de criar o primeiro presépio. Ali, segundo conta a história, apareceu-lhe o menino Jesus, e depois do fato, Greccio ficou conhecido como a nova Belém.

Em declarações ao grupo ACI Prensa, o Prior franciscano do famoso Mosteiro, Pe. Luciano di Giusti, explicou que com este percurso se aprende a valorizar as coisas essenciais da vida, e se "aprende a pensar naquelas coisas que são importantes".

Em nossas vidas "há muitas coisas que foram construídas e que não são essenciais, e o caminho, caminhar neste lugar, nos ensina isso", acrescentou.

Por sua parte, o presidente da ORP, Mons. Liberio Andreatta, assinalou ao grupo ACI que "este caminho em particular foi realizado por São Francisco quando a princípios do ano 1200 foi ver o Papa Inocêncio III para obter a aprovação para a Regra da ordem que fundou".

Os franciscanos são "uma ordem extraordinária que logo se expandiu a todo o mundo e que convidava as pessoas à pobreza, à simplicidade e à beleza da criação", disse.

Monsenhor Andreatta explicou que "por estas rotas, tanto em tempos modernos como antigos, os homens podem redescobrir aqueles valores da capacidade de observar a natureza, e levá-la consigo pelo caminho dentro de seus corações no silêncio de sua caminhada. Mas sobre tudo, a profundidade de sua relação com Deus".

"Estes são os caminhos onde os três valores da beleza, do assombro e da harmonia podem ainda tocar o coração do homem e conduzi-lo a Deus", sublinhou.

Em entrevista com o grupo ACI, o administrador delegado da ORP, Padre Caesar Atuire, indicou que a espiritualidade dos franciscanos pode ser experimentada tanto por crentes como não crentes, todo aquele que possa "descobrir através da natureza a mão de Deus que a criou, o encontro com o próximo, e a simplicidade da vida. Descobrir tudo o que cria uma harmonia para viver em paz com nós mesmos e com o próximo" é capaz de viver o ideal de S. Francisco na opinião do funcionário vaticano.

Como testemunho da peregrinação, o Escritório de Peregrinações do Vaticano põe ao serviço do peregrino o "Testimonium", um certificado que prova que este percorreu pelo menos 100 quilômetros do caminho. Para consegui-lo, os fiéis terão que selar um passaporte especial do peregrino cada vez que cheguem a uma nova etapa da peregrinação.

"Hoje em dia, igual que nos séculos passados, seja qual for a motivação, são cada vez mais as pessoas que se põem em caminho e enfrentam uma peregrinação, uma viagem sagrada, na qual aprofundam –ou entram em contato por primeira vez-, em outra categoria de interpretação da vida. Se dizemos partir, significa que algo nos falta ", costuma dizer o Padre Atuire.

Mãe com câncer terminal comove o Papa com sua história

Mãe com câncer terminal comove o Papa com sua história

Cardeais recordam o Beato João Paulo II como Mensageiro da alegria, da paz e da salvação'

Roma, 04 Mai. 12 / 03:06 pm (ACI/EWTN Noticias)

Com motivo do primeiro aniversário da beatificação de João Paulo II, o Cardeal Angelo Sodano, Secretário de estado do Vaticano durante o pontificado do Papa João Paulo, o recordou como um grande mensageiro da alegria, da paz e da salvação.

Ao presidir a Santa Missa em honra ao Beato João Paulo na Igreja de São Estanislau dos Poloneses, o antigo Secretário de estado Vaticano, Cardeal Sodano, explicou que "já passou um ano desde o último 1 de maio, e ainda temos gravado em nossa mente a grandiosa cena da Praça de São Pedro convertida naquele dia no coração do mundo".

Durante a homilia, conforme informou a Rádio Vaticano, o Cardeal considerou que "ao olhar os 26 anos de pontificado do Beato João Paulo II, podemos bem dizer que ele realizou a missão do pastor tal como descrita pelo profeta Isaías, sendo “um mensageiro de alegria para o povo cristão, de paz e de salvação".

"A primeira mensagem que nos deixou, foi aquela da santidade, de uma vida totalmente consagrada a Cristo e à difusão de seu Reino no mundo", como um grande "mensageiro de solidariedade entre os indivíduos e as nações".

Além disso, o Cardeal Sodano sublinhou o grande compromisso do Papa Wojtyla por propiciar a paz entre os povos, e neste sentido indicou que também deixou uma tarefa à Igreja de hoje: "o compromisso de continuar sobre esta linha sendo construtores de paz".
Por outro lado, também na Cracóvia, Polônia, celebrou-se com uma solene cerimônia o aniversário de Beatificação de João Paulo II. O seu secretário particular por mais de 40 anos e arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, oficiou a Santa Missa e recordou o Papa polonês como um grande lutador da vida, da santidade, e da inviolabilidade da vida humana desde sua concepção até a morte natural.

"Podemos falar de João Paulo II como uma mística do apostolado e do serviço, que punha ao centro contemporaneamente as questões do homem e de Deus", disse.

"A santidade de João Paulo II se expressava através de uma profunda união com o Senhor, e paralelamente, através do serviço e a responsabilidade pelo destino da Igreja e do mundo".

Foi um grande defensor do equilíbrio e a complementaridade "entre fé e razão", concluiu.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

"Cuidai para que ninguém vos seduza!" Mt 24, 4: Como é Possível?

"Cuidai para que ninguém vos seduza!" Mt 24, 4: Como é Possível?: (...) Como é possível que ainda haja, no nosso tempo, quem morra de fome, quem esteja condenado ao analfabetismo, quem viva privado dos...

LIVRO DE ESTUDO: “Vai, e também tu, faze o mesmo” Lc 10,37 Capítulo III

ESPIRITUALIDADE DO COTIDIANO.
Questões para reunião de equipe.

• Ao analisar o que acontece ao meu redor, na escola, no trabalho, no lazer, na vida política e social, que "olhar do meu coração" faz-me consciente?
• Minha forma de agir é a mesma tanto nos ambientes eclesiais, quanto junto às realidades do meu cotidiano? Por quê?
• Saia desta reunião com uma proposta de ação concreta. Qual?


(Rosângela e Mauricio)
R: A partir da nossa experiência de vida cristã, podemos olhar o “mundo” com suas mudanças que são intimamente ligadas a forma que a sociedade interage e tem se adequado aos novos tempos. Podemos perceber o quanto é necessário nossa ação e determinação em não sermos corrompidos em nossos ideais. Mas entendemos também que somos parte fundamental para a perfeita harmonia e equilíbrio, pois mais que nossa simples visão devemos ser atuantes na construção do reino em conjunto com a Igreja.

R: Nossas falhas são existentes e isso é fato, muitas vezes nos contradizemos nas atitudes fora do ambiente eclesial, embora nosso PCE Regra de Vida nos orienta para que sejamos o mais concisos possível nesta caminhada, estamos sujeitos a “escorregar” e isso faz parte da nossa humanidade, mas sempre tendo em meta a perfeita união de visão, ideais e ações.

R: Visualizar a ação de Deus no cotidiano é uma tarefa difícil de ser cumprida, pois sempre julgamos e analisamos a situação conforme o calor do acontecimento, e até mesmo dentro da Igreja muitas vezes desviamos o olhar para não ver o que vem de Deus. Ação concreta para reverter isso é colocar em nosso dia a dia a reflexão. Olhar fora do momento e tentar entender como Cristo agiria em determinada situação já seria uma forma de concretizar nossas ações para melhora de nossa vida cotidiana.

(Liliane e Ademar)
R: O olhar do meu coração faz-me consciente quando em qualquer situação que eu me depare, eu não perca a fé e perseverança em Deus.
Nas situações de alegria é sentir que Deus está agindo e nas de tristezas é crer que Deus age conforme a sua vontade e que tudo se acalma quando “Ele” está  a frente de tudo e que saibamos transmitir isso aos que estão à nossa volta.

R: Nem sempre, pois somos seres humanos, buscamos estar em plena comunhão com Deus, porém, muitas vezes tropeçamos, caímos e levantamos, buscando trilhar novamente nossa vidas na fé em Deus e missão que cabe a nós cristãos levar adiante o projeto de Deus.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Tema de Estudos - Capítulo III

Este mês de maio iremos estudar o Cap.III do Tema de Estudos 2012. Para ESCUTAR e REFLETIR iremos nos basear em no evangelho de Lucas 14, 25-33.

"25. Grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: 26.“Se alguém vem a mim, mas não me prefere a seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs, e até à sua própria vida, não pode ser meu discípulo. 27. Quem não carrega sua cruz e não caminha após mim, não pode ser meu discípulo. 28. De fato, se algum de vós quer construir uma torre, não se senta primeiro para calcular os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? 29. Caso contrário, ele vai pôr o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a zombar: 30.‘Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar! ’31. Ou ainda: um rei que sai à guerra contra um outro não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? 32. Se ele vê que não pode, envia uma delegação, enquanto o outro ainda está longe, para negociar as condições de paz. 33. Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!"

Leia mais em: http://www.bibliacatolica.com.br/02/49/14.php#ixzz1tdV5pN3o

Somos levados a partilhar algumas questões embasadas em nosso estudo:

Ao analisar o que acontece ao meu redor, na escola, no trabalho, no lazer, na vida política e social, que “olhar do meu coração” faz-me consciente?

Minha forma de agir é a mesma tanto nos ambientes eclesiais, quanto junto às realidades do meu cotidiano? Por que?

Saia desta reunião com uma proposta de ação concreta. Qual?
Leia também Salmo 22 (23).
http://www.bibliacatolica.com.br/02/21/23.php#ixzz1tdWX5lvf


Missa de Reencontro 2012

Em 31 de janeiro de 2012 tivemos nossa Missa de Reencontro junto com nosso SCES Pe Wanderson Cintra e SCE Frei Aloisio na Paróquia Senhor do Bonfim em Santo André.

Abaixo algumas fotos da missa:






SESSÃO DE FORMAÇÃO NÍVEL III EM SANTOS

Foi realizado nos dias 30 e 31 de Março e 01 de Abril a sessão de formação Nível III, no CEFAS na cidade de Santos.
Contamos com a presença de 40 casais participantes, sendo 5 de cada um dos oito setores. Fomos muito bem acolhidos pelos casais anfitriões, que cuidaram com todo o carinho das acomodações, alimentação e toda a infra estrutura necessária.
Agradecemos imensamente os padres Alex (SCES Santos B) e Padre Isac (SCES Santos A) pelas celebrações e a presença de Dom Jacir, bispo diocesano de Santos.
Este evento teve como objetivo a formação de quadros, com parte expositiva, através de palestras, e troca de experiências e reflexões, nas reuniões de grupo. As palestras proferidas foram:
História e estrutura do movimento - CRP Hermelinda e Arturo - Apresentação
Responsabilidades nas ENS e na Igreja - Padre Flávio Cavalca - Resumo
O Sacerdote Conselheiro Espiritual nas ENS - Padre Ademir - Setor ABC II - Resumo
Experiência Comunitária e Pilotagem - Frei Lino - Setor Santos B
Tema de Estudo e Reunião Preparatória - Ruth e Luis Walter - Apresentação
Mística dos PCEs e Partilha - Osmarina e Toninho - Apresentação
O Espírito da Ligação - CRP Hermelinda e Arturo - Apresentação e texto
Prioridades nas ENS - CRR Benita e Ruy - Apresentação
Reunião de Equipe - Testemunho - Bete e Reinaldo - ENS Esperança - Setor ABC III - Apresentação


EVENTO COM DOM NELSON E PADRE ZEZINHO EM JUNHO

sábado, 24 de março de 2012

Diocese de Santo André – SP – Igreja Católica Apostólica Romana » Mudança de assessoria e coordenação na Comissão Diocesana em Defesa da Vida

Diocese de Santo André – SP – Igreja Católica Apostólica Romana » Mudança de assessoria e coordenação na Comissão Diocesana em Defesa da Vida

Diocese realiza Noite de Formação para os leigos e leigas

A Diocese de Santo André realizou mais uma Noite de Formação para os Leigos e Leigas. Foi no dia 20 de março, na igreja Matriz Santo André na Vila Assunção em Santo André.
O evento foi aberto pelo Padre Renatinho que de forma bastante animada, colocou todos para cantar músicas que exaltam nossa fé. Em seguida Dom Nelson Westrupp, scj, feliz com o grande número de fiéis presentes, fez a apresentação do palestrante, Padre Jésus Benedito dos Santos, que veio da Diocese de Pouso Alegre.

O tema aprofundado na palestra foi “A presença do sacerdote na vida da comunidade e como devemos cuidar do Padre”. Padre Jésus, que durante o dia ministrou palestra na Formação Permanente dos sacerdotes, de forma bem alegre passou ricas informações para uma plateia muita atenta.

Fonte: Diocese de Santo André

sexta-feira, 16 de março de 2012

“Vai, e também tu, faze o mesmo!” (Lc 10,37)

Uma das grande qualidades do nosso Movimento é a unidade do tema discutido em todo o mundo. Desta forma todas as nações se dispõem a aprofundar, entender e discutir o mesmo assunto e sermos formados por uma única linha de pensamento, linha esta que nos levará a enveredar por situações que passamos no dia-a-dia em nossas vidas matrimoniais.

O tema deste ano “Vai, e também tu, faze o mesmo!” (Lc 10,37) preparado de forma magistral pela ERI nos leva a refletir sobre as vidas esquecidas, principalmente no que diz respeito a "vida esquecida" dos casais que passam por noites traiçoeiras.

Que o exemplo do bom samaritano nos dê coragem para prosseguir nas atitudes que nos são necessárias para ajudar ao próximo, fazendo a vontade de Deus Pai.

"Fraternidade e saúde pública", Lema: "Que a saúde se difunda sobre a terra!" (Cf. Eclo, 38,8)

Começamos o ano com a nossa reunião mensal falando da CF 2012, onde pudemos aprofundar mais neste tema. Momento oportuno para começarmos uma reflexão e apontar mudanças na nossa vida familiar e comunitária.

Muitas vezes pensamos que mudanças devem ser drásticas e uniformes, mas Deus conhece nosso coração e nossa dificuldade em fazer grandes mudanças e permanecer nelas. Por isso o importante é fazermos pequenas e constantes mudanças que assim com certeza o fardo não se tornará tão pesado que não consigamos carregá-los. E se mesmo assim o fardo se tornar pesado Deus nos ajuda a carregá-lo.

Um dos propósitos que colocamos em nossa vida de comunidade neste mês foi a oração pelo enfermos que conhecemos ou a quem nos pede a oração mesmo não os conhecendo.

Tenham todos uma quaresma feliz e que o fruto seja a conversão sincera de coração.

Mauricio Viana
ENS Assunção